Maio é o mês do Coração e queremos alertá-lo para a Hipertensão Arterial como fator de risco no aparecimento de doenças cardiovasculares e para a importância de uma correta medição em casa
Existem muitas pessoas que associam a palavra hipertensão a tensão alta, nervosismo ou stress. Em termos médicos, hipertensão refere-se à pressão arterial persistentemente alta, independentemente da causa. Saiba quais os riscos da hipertensão arterial e a importância da medição correcta e regular da pressão arterial em casa.
Como normalmente não causa sintomas durante muitos anos, até um órgão vital ser lesionado, a hipertensão arterial é chamada de «assassina silenciosa», aumentando o risco de problemas como acidente vascular cerebral (AVC), aneurisma, insuficiência cardíaca, ataque cardíaco e lesão renal.
A circulação do sangue, que tem por destino chegar a todos os tecidos e células do organismo, implica que haja pressão sobre as paredes das artérias. Esta pressão, que é normal e até essencial para que o sangue atinja o seu destino, é a chamada «tensão arterial».
Existem, no entanto, uma série de fatores genéticos ou ambientais que podem fazer com que esta pressão sobre as paredes das artérias aumente.
Em Portugal, existem cerca de dois milhões de hipertensos. Todavia, deste número, apenas:
É natural e normal que a tensão arterial aumente devido a esforços físicos ou emoções e que, naturalmente, volte aos níveis normais.
A hipertensão arterial só é grave e causa problemas de saúde quando permanece elevada ao longo do tempo, ou quando aumenta subitamente.
É importante saber que a tensão arterial tem tendência a subir com a idade, contudo no idoso hipertensão não deve ser considerada normal.
A hipertensão arterial não se sente, mede-se, pelo que deve ser avaliada com regularidade.
No caso de adultos saudáveis, recomenda-se a medição da tensão arterial, pelo menos uma vez por ano.
Já a população obesa, diabética, fumadora ou com antecedentes familiares de doença cardiovascular, deve proceder a um controlo mais frequente e de acordo com as indicações médicas.
O diagnóstico de hipertensão arterial requer a medição de uma tensão arterial elevada em três ocasiões diferentes ao longo de um período de uma semana ou mais.
Uma vez confirmada a existência de hipertensão, deverão ser também realizados outros exames que ajudem a entender a sua origem e/ou as complicações a ela associadas.
A pressão arterial é quantificada através de dois números.
O primeiro número e mais elevado, diz respeito à pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias quando o coração está a bombear sangue. É a chamada pressão arterial sistólica, vulgarmente conhecida como «máxima».
O segundo número indica-nos a pressão que o sangue exerce nas artérias, quando o coração está relaxado. É a chamada pressão arterial diastólica, a «mínima».
A tensão arterial ideal deve ser inferior a 120/80. Acima destes valores acresce o risco de doença coronária ou acidente vascular cerebral.
Cerca de 90% dos casos de hipertensão estão relacionados com os hábitos de vida.
Algumas modificações no estilo de vida podem ajudar a baixar a pressão sanguínea e, deste modo, reduzir o risco de doença cardiovascular.
Os restantes 10% de casos de hipertensão arterial têm causas orgânicas, como algumas alterações hormonais, doenças dos rins ou dos vasos sanguíneos.
Uma em cada três pessoas não mede corretamente a tensão. Isto deve-se ao fato das braçadeiras comuns terem de ser posicionadas numa área muito específica, nomeadamente em cima da artéria do braço.
Ao contrário de outros sistemas, a zona de medição da braçadeira Omron Intelli Wrap envolve os 360 graus à volta do braço, sendo praticamente impossível colocá-la de forma incorreta em torno do braço, tornando a medição precisa.
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